11 de abr. de 2018

FHP - FALANGE HABEAS PORCUS

Como sempre, o brasileiro distraído, só agora está se dando conta de que meia dúzia de ministros eternamente gratos aos padrinhos que os indicaram para o STF, formaram uma associação suprema de proteção ao crime e aos criminosos. É a Falange do Habeas Porcus (FHP). 

A SUPREMA E CONSTANTE AMEAÇA

Ela age em nome do preciosismo jurídico que arrepia as decisões do próprio Supremo. 

Seu notório saber das reberbelas das intertelas dos códigos de lei, é o combustível que move essa falange de alta periculosidade constitucional a acelerar, às raias do atropelamento, o 'amplo direito de defesa' e a protelatória 'presunção de inocência' - caminho certo para a prescrição, madrinha da impunidade.

É usando as trilhas alternativas, os atalhos dos códigos, das regras, da própria Constituição que eles defendem na maior e mais poderosa cidadela da Justiça brasileira, o fim da prisão após segunda instância para a mais fina flor da canalhocracia nacional. 

Por enquanto a FHP - Falange Habeas Porcus do STF tem de quatro a cinco componentes fixos, o que no mínimo lhe confere a condição de 'quadrilha'. 

A ameaça aos direitos dos brasileiros, no entanto, é permanente: volta e meia, a Falange consegue uma adesão lá que outra de um ou outro ministro distraído como nós, os comuns dessa terra sem dono. 

É quando então a Falange triunfa e calçando-se com as firulas das leis, pisoteia a Justiça.

A ORAÇÃO DE CHICO PINHEIRO EM LOUVOR A LULA

Sabe aquela oração em louvor a Lula, atribuída ao apresentador da Rede Globo, o fastidioso Chico Pinheiro?... Pois, manda para a perícia. Depois então, a Globo vê o que faz com ele... ou não faz. 

Quanto a gente aqui, do lado de fora, espera um pouco e aplaude ou... Ovaciona.

Deixe que lhes faça uma confidenciazinha profissional... Em meios de 1979, cansei de seguir o manual de redação e a 'linha editorial' do jornal O Globo, na sucursal de Brasília. 

Passei quase um ano tendo notícias publicadas em que eu não dizia absolutamente nada. Todas as minhas notícias começavam da mesma maneira: "O fulano de tal disse ontem que...". Isso não é lide; é lida.

O tempo na sucursal foi quase bom, mas bem melhor porque foi breve. Agradeci ao Merval Pereira, então chefe da redação e me mandei.  É difícil para quem é viciado em liberdade de expressão submeter-se à liberdade do patrão.

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