16 de nov. de 2016

ABORTO
Acho que sou contra... É que às vezes me deparo com o Cerveró na TV.

SEM GRAÇA
O Zé Serra acha a Kátia Abreu tão sem graça que ele só começa a gostar da festa quando ela vai embora.

AS ÚLTIMAS VIVAS ALMAS
O Senado vai retomar a discussão sobre supersalários. É o cúmulo do escárnio. Ganhando o que ganham e custando o que custam, os senadores são as vivas almas mais honestas desse mundo a ter autoridade para isso e merecer confiança.

REFORMA URGENTE, MAS NÃO
POR ESSA PILANTRAGEM!

Nem direita, nem esquerda; só ordinário em marcha. Falta pulso e falta povo para que todo poder emane do povo e que em seu nome seja exercido e para o povo seja devolvido.

Só ordinário em marcha e em brados retumbantes a proclamarem, como se correto fosse, que “as instituições estão funcionando”. E estão mesmo, mais até do que correto, elas funcionam para aquilo que e para quem elas funcionam.

As instituições - entenda-se o seu formidável conjunto por estrutura social, máquina pública, ou coisa parecida – funcionam na base muito menos da amoralidade do que da imoralidade.

E os arautos que anunciam o seu funcionamento sabem do quanto “as instituições funcionam” arrepiando a lei, favorecendo seus acólitos, ludibriando o povo.

Há, à guisa de horrorosas exceções, aqueles que dizem que apenas sabem disso, mas não usam e nem abusam do arcabouço corrompido do Estado brasileiro.

Ora bolas, carambolas! Tanto quanto ser corrupto, omitir-se de denunciar e de tentar mudar o sistema criminoso, é ser corrupto também. Essa é uma forma de promíscua corrupção.

CRIME ORGANIZADO

O domínio das instituições pelo dissimulado crime organizado é que provoca a desigualdade social. Quando “as instituições estão funcionando” do jeito imoral que funcionam, elas configuram a imoralidade, a corrupção da estrutura estatal.

É como se os senhores dos anéis, os que fazem as leis, os que interpretam as leis, os que governam partidos e estados e cidades e o próprio País, estejam pagando uma espécie de pedágio, com cara de propina, para os brasileiros comuns poderem desfrutar dos restos, das migalhas que despencam em forma de enganosos serviços essenciais.

E o povo agradecido se vê enfileirado para mendigar saúde, educação, transporte, moradia, vestuário, comida, segurança pública, um pouquinho de nada de qualidade de vida...

Quando eles dizem que “as instituições estão funcionando” parece até que elas não funcionam só e essencialmente para eles próprios. Os recursos públicos são distribuídos para os que têm força e poder de pressão social.

E tudo sai do suor do trabalhador brasileiro que ganha pouco e paga muito imposto, muita taxa, muito tributo. Tudo vai para as burras públicas, tudo cai no bolso sem fundo do governo – em todas as suas dimensões: central, estadual e municipal.

O esquema criminoso é um Palácio; são 26 estados e um Distrito Federal; são 5.671 cidades arrebanhando essa dinheirama que não retorna em benefícios devidos à população.

BATEDORES DE CARTEIRA

É como se os governantes de todos os estágios federativos; é como como se as autoridades dos três Poderes constituídos formassem uma gigantesca pandilha de sevandijas, uma formidanda quadrilha especializada em bater a carteira de cada brasileiro.

Quando lhe disserem que “as instituições estão funcionando”, marque bem a cara do arauto fanfarrão. Ele é um deles. É um dos que simulam estar a serviço do povo e do País. Marque bem a cara dele. E diga-lhe assim nas fuças:


- Queremos reformas urgentes. Reforma política, econômica, social e, obrigatoriamente e antes de todas, a reforma moral. E não serão pilantras como você que nós vamos deixar fazê-las!